Da gestão ambiental à educação ambiental: as dimensões subjetiva e intersubjetiva nas práticas de educação ambiental
DOI:
https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol8.n1.p88-98Resumo
O objetivo deste artigo é demonstrar que os objetivos dos processos de educação ambiental, diferentemente daqueles das práticas de gestão ambiental, devem se encontrar nas dimensões subjetiva e intersubjetiva da vida, e não na objetiva. Para desenvolver tal argumento, discorre sobre a formação do pensamento na era moderna e sua consequente objetificação, que relegou a subjetividade e a intersubjetividade a um segundo patamar de importância na compreensão sobre a realidade. Em um segundo momento, o artigo trata das limitações do objetivismo e a emergência da complexidade, que propõe uma nova lógica para se olhar e compreender o mundo e os fenômenos. As implicações dessas duas correntes de pensamento para a educação ambiental são, então, analisadas. Por fim, o artigo sugere cinco conceitos – identidade, comunidade, felicidade, diálogo e potência de agir – considerados como boas portas de entrada para o alcance das realidades subjetiva e intersubjetiva por práticas de educação ambiental.