Demandas e Agendas da Pesquisa em Educação Ambiental no Brasil: sentidos construídos a partir dos relatos dos Grupos de Discussão de Pesquisa em Educação Ambiental (GDPs -EPEAs)
DOI:
https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol11.n2.p146-167Abstract
Estimulado pelos debates que se desenrolaram na mesa redonda Demandas e Agendas de Pesquisa em Educação Ambiental, realizada durante o VIII EPEA, da qual participei, busco, neste artigo, sistematizar algumas análises e reflexões que levei para discussão naquela oportunidade, relacionadas com esse campo de pesquisa. Assim, procuro, inicialmente, explicitar algumas perspectivas metodológicas que escolho como uma alternativa para as possíveis e diversas possibilidades de respostas à questão proposta para a mesa redonda. Tal escolha é o caminho que encontro para vencer as dificuldades iniciais frente à complexidade da temática, certo de que as respostas dadas só poderão ser entendidas como tentativas, provisórias e temporárias, em um contexto particular. Procuro, sinteticamente, fazer menção a algumas estratégias de consolidação e de transformação do campo que a comunidade de pesquisadores em EA tem construído. A partir desse contexto, faço, finalmente, um esforço no sentido de apontar possíveis agendas e demandas que poderiam ser vistas como pertinentes para o campo. Para tal, exploro relatos dos trabalhos dos Grupos de Discussão de Pesquisa (GDPs), que vêm sendo publicados pela revista Pesquisa em Educação Ambiental, desde 2005, e a cada edição do EPEA. A aposta é a de que os resultados desse exercício, realizado pós VIII EPEA, sejam vistos como possíveis elos em uma cadeia de enunciados que concorrem em processos de produção de sentidos sobre o campo da pesquisa em EA no Brasil.