The perception of the term Faxinal by the school community of Faxinal dos Rosas, Chapecó - SC
DOI:
https://doi.org/10.18675/2177-580X.2023-17763Abstract
The word Faxinal is a term permeated by different meanings, and can represent both the vegetation and the way of life of a community. Considering the polysemic nature of the term and the role of the school in environmental perception and the construction of each subject's cultural and socio-environmental identity, we sought to understand the perception of the school community on the term Faxinal. The data was collected through semi-structured interviews, using the Snowball method, with fifteen individuals (five students, five parents/guardians and five teachers) from the school community of the EBM Alípio José da Rosa, in the municipality of Chapecó. The interviews were transcribed and the data categorized and arranged in the form of tables and graphs. By analyzing the concepts attributed by the community to the term Faxinal, it was possible to group them into three different categories: plant formation, way of life and place of residence. From these categories, it emerged that the knowledge on the subject comes from living in the community, as a result of recovering memories, trajectories and identities. As a result, we identified that school plays a fundamental role in shaping students' identities, but that, in this case and on this topic, it is the community that is the major space for building knowledge, since the bioregional approach is rarely applied in teaching practice.
References
BARRETO, M. Territorialização e Tradicionalização: refletindo sobre a construção da identidade faxinalense no Paraná. 2013. 225 f. Tese (Doutorado em Geografia Humana) – Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
BASQUERA, C. Os colonos do papel: Trabalhadores pluriativos no oeste de Santa Catarina: O Caso de Faxinal dos Guedes-1990-2006. 2007. 144 f. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-graduação em História, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, 2007.
BAVARESCO, P. R. A história econômica do oeste catarinense. In: CARBONERA, M.; ONGHERO, A. L.; RENK, A.; SALINI, A. M. (org.). Chapecó 100 anos: histórias plurais. Chapecó: Argos, 2017. p. 281-313.
BEN, F.; RAFAEL, M.; ARGENTA, D. Pitanga Rosa: sabedoria tradicional aplicada ao cultivo e processamento de plantas medicinais no oeste catarinense. Formosa do Sul: Museu de Formosa do Sul, 2016.
BOFF, L. O Biorregionalismo como alternativa ecológica. Congresso em foco, Brasília, 10 de dezembro de 2015. Seção Opinião. Disponível em: https://congressoemfoco.uol.com.br/opiniao/colunas/o-biorregionalismo-como-alternativa-ecologica/. Acesso em: 6 dez. 2023.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília: Casa Civil, 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: 27 maio 2020.
CHAPECÓ. Município. Arquivo Documental da Empresa Colonizadora Ernesto Bertaso. Memorial descritivo 1940. Chapecó: Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina, 1993a.
CHAPECÓ. Município. Decreto 3.202, de 9 de agosto de 1993. Dispõe sobre o tombamento de arquivo documental e dá outras providências. Chapecó: Prefeitura Municipal, 1993b. Disponível em: https://leismunicipais.com.br/a/sc/c/chapeco/decreto/1993/320/3202/decreto-n-3202-1993-dispoe-sobre-o-tombamento-de-arquivo-documental-e-da-outras-providencias. Acesso em: 6 dez. 2023.
DICKMANN, I. Percepção Ambiental e Leitura de Mundo: Uma abordagem Freireana In: VENDRUSCOLO, G.; CONFORTIN, A. C.; DICKMANN, I. (org.). Percepção de Meio Ambiente: o que pensam as pessoas sobre o seu entorno? São Paulo: Ação Cultural, 2016. p. 11-23.
GONZALEZ, S. Educação Ambiental biorregional: a comunidade aprendente na Ilha das Caieiras, Vitória (ES). In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA SOCIAL, 3., 2010, São Paulo. Anais... Campinas: Associação Brasileira de Educadores Sociais, 2010. p. 1-14. Disponível em: http://www.proceedings.scielo.br/pdf/cips/n3/n3a25.pdf. Acesso em: 6 dez. 2023.
GUBERT, F. A. F. O faxinal – Estudo preliminar. Revista de Direito Agrário e Meio Ambiente, Curitiba, v. 2, n. 2, p. 32-40, 1987.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Censo Brasileiro de 1980. Rio de Janeiro: IBGE, 1980.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Censo Brasileiro de 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2022.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Índice de nomes geográficos. Brasília: IBGE, 2011.
KLEIN, R. M. Mapa fitogeográfico do estado de Santa Catarina. In: REITZ, R. (ed.). Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues,1978.
MUNARINI, A. E.; KILIAN MUNARINI, C. da R.; KILIAN, J.; LAVALL, T. P.; FOSSÁ, A. de S.; MUNARINI, P. R.; DE CARLI, A. R. Faxinal dos Rosas: 100 anos vivendo em comunidade. Chapecó: Saluz, 2021.
PORTELLI, A. Tentando aprender um pouquinho: algumas reflexões sobre a ética na História Oral. São Paulo: EDUC, 1997. Projeto História. v. 15.
REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
RENK, A. A colonização do oeste catarinense: as representações dos brasileiros. Cadernos do CEOM, Chapoecó, [s.v.], n. 23, p. 37-71, 2006a.
RENK, A. A Luta da Erva: um ofício étnico da nação brasileira no Oeste Catarinense. 2. ed. Chapecó: Argos, 2006b.
SALINI, A. M. Colonização e meio ambiente: a transformação da paisagem do oeste catarinense (1930 a 1970). 2018. 150 f. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal da Fronteira Sul, Chapecó, 2018.
SATO, M. A educação ambiental tecida pelas teorias biorregionais. In: FERRARO, L. (org.) Encontros e caminhos - Formação de educadores(as) ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA, 2005. p. 35-46.
SILVA, C. M. da; BRANDT, M.; MORETTO, S. P. Transformando a paisagem: uma história ambiental de Chapecó. In: CARBONERA, M.; ONGHERO, A. L.; RENK, A.; SALINI, A. M. (org.). Chapecó 100 anos: histórias plurais. 2. ed. Chapecó: Argos, 2018. p. 181-214.
SILVA-BATISTA, I. C. da; MORAES, R. R. História do ensino de Ciências na Educação Básica no Brasil (do Império até os dias atuais). Educação Pública, Rio de janeiro, v. 19, n. 26, p. 1-3, out. 2019. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/26/historia-do-ensino-de-ciencias-na-educacao-basica-no-brasil-do-imperio-ate-os-dias-atuais. Acesso em: 6 dez. 2023.
TEIXEIRA, B.de B. Comunidade escolar. In: OLIVEIRA, D. A.; DUARTE, A. M. C.; VIEIRA, L. M. F. Dicionário: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG, 2010. CDROM.
VIBRANS, A.; SEVEGNANI, L.; GASPER, A. L. de; LINGNER, D. Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina. Blumenau: Edifurb, 2013. Coleção Floresta Ombrófila Mista. v. 3.
WORLD HEALTH ASSOCIATION – WHA. Division of Mental Health. Qualitative Research for Health Programmes. Geneva: WHA, 1994.
YU MAN, C. Faxinais no Paraná: Uma forma de organização camponesa em desagregação no centro-sul do Paraná - Londrina: IAPAR, 1988.