Cuestiones emergentes para los estúdios em educación ambiental en el Grupo de Investigación en Contextos No Escolares de la XI EPEA

Autores/as

  • Daniel Fonseca de Andrade Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO
  • Thais Brianezi Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) https://orcid.org/0000-0003-4279-6345

DOI:

https://doi.org/10.18675/2177-580X.2025-18542

Palabras clave:

Educación Ambiental No Formal. Educación Ambiental en Políticas Públicas. Educación Ambiental en Unidades de Conservación. Investigación en Educación Ambiental.

Resumen

Este artículo pretende contribuir al perfeccionamiento del Grupo de Discusión de Investigación (GdP) Investigación en Contextos No Escolares, vinculado al Encuentro de Investigación en Educación Ambiental, a través de la sistematización y evaluación de la praxis reflexiva, realizada en el citado grupo, durante la más reciente edición del Encuentro, realizada en 2023 en Salvador, BA. El texto presenta detalles sobre el GdP, explica la dinámica organizativa y composición del grupo en esta versión del evento, aborda los trabajos presentados y sus interfaces, ordenándolos en dos grupos, por afinidad: a) lugares geográficos y b) lugares temáticos. Además de traer a colación temas claves surgidos en la dinámica del GdP que son relevantes para la investigación en el área. En este aspecto, en primer lugar, se destaca la necesidad de que los grupos de EPEA vayan más allá de la identidad a través de la negación, buscando otras formas de enmarcar los fenómenos, más compatibles con reflexiones teóricas y epistemológicas más actuales en el campo, que valoren las diferentes formas de aprendizaje. En segundo lugar, enfatiza la necesidad de superar enfoques normativos y dicotómicos, basados ​​en expectativas epistemológicas de pureza, que crean ambientes hostiles para los educadores e investigadores que trabajan en contextos no escolares, a menudo marcados por asimetrías explícitas de poder y conflictos, que están definidos, incluyendo por las formas de financiación de estas actividades. Finalmente, el texto se refiere a la necesidad de una búsqueda constante del encuentro, del diálogo entre sujetos, saberes y enfoques, con el objetivo de valorar múltiples perspectivas, incluso en lo que respecta a la construcción de los mundos o sociedades que queremos, en el plural.

Biografía del autor/a

Daniel Fonseca de Andrade, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

Possui licenciatura e bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1996), mestrado em Ciência Ambiental - Universidade de South Bank - Londres (2000) e Doutorado em Ciência Ambiental pelo Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental (PROCAM) da USP/SP (2013), com período sanduíche na Faculdade de Estudos Ambientais da Universidade de York, em Toronto, Canadá. É Professor Adjunto no Departamento de Ciências do Ambiente (DCA) do Instituto de Biociências (IBIO) do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, na graduação, no Mestrado Profissional em Ecoturismo e Conservação (na linha de pesquisa de Gestão de Áreas Protegidas) e no Mestrado Acadêmico em Educação (Linha de pesquisa: Práticas educativas, linguagens e tecnologias). Participa dos grupos de Pesquisas Grupo de Estudos em educação ambiental Desde el Sur, Ecoturismo e Desenvolvimento e ECOTROPICOS - Ecologia, Conservação e Restauração ecológica de Florestas Tropicais. Tem experiência nas áreas de educação ambiental, gestão ambiental e políticas públicas ambientais. Desde setembro de 2020, está coordenador do programa e do curso de mestrado profissional em Ecoturismo e Conservação. 

Thais Brianezi, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP)

Thaís Brianezi é professora do Departamento de Comunicação e Artes da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (CCA/ECA/USP) e pesquisadora do Núcleo de Comunicação e Educação (NCE) e do Laboratório de Inovação, Desenvolvimento e Pesquisa em Educomunicação (Labidecom). Possui graduação em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (2001), mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas - Ufam (2007) e doutorado em Ciência Ambiental também pela USP (2013). É membro fundadora da International Environmental Communication Association (IECA), presidenta do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBEA) e conselheira da Action Aid Brasil, integrante da Articulação Nacional de Políticas Públicas de Educação Ambiental (Anppea), da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom) e do Comitê Consultivo da Secretaria Especial de Mudanças Climáticas da Prefeitura de São Paulo (SECLIMA), além de editora adjunta da revista Ambiente Sociedade e co-coordenadora do Grupo de Trabalho de Políticas Públicas de Educação Ambiental da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade (ANPPAS) e do Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental e Educomunicação do Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental (EPEA). Atualmente coordena, ao lado do professor Ismar Soares de Oliveira, o projeto Fapesp "Como a educomunicação pode ampliar e qualificar as práticas de educação climática na educação básica no Brasil?" (2023/08836-2).

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Publicado

2025-02-05