Investigación en Educación Ambiental: ¿hacia dónde vamos?
DOI:
https://doi.org/10.18675/2177-580X.2025-18894Palabras clave:
Multirreferencialidad. Desafíos. EPEA.Resumen
La Educación Ambiental se caracteriza por ser un campo de conocimiento plural y por abarcar una diversidad interdisciplinaria de temas de investigación. Desde el punto de vista de las metodologías, las discusiones aún persisten en relación con la claridad de las proposiciones y la fundamentación teórica en los artículos publicados en el EPEA. Así, este texto busca analizar la multirreferencialidad de perspectivas metodológicas de los trabajos presentados en el EPEA 2023, a partir de la síntesis de las discusiones realizadas por el GDP Metodología en ediciones anteriores, y sus correlaciones y aproximaciones o diferencias y distanciamientos en relación con la situación actual de los trabajos publicados. La investigación de naturaleza cualitativa, utilizó un levantamiento exploratorio mediante descriptores relacionados con “método” y “metodología”, realizándose una sistematización de los trabajos publicados. Se encontraron 64 trabajos, separados en cuatro categorías: elecciones metodológicas, caracterización de la investigación, participantes e instrumentos de generación y análisis de datos. Los resultados apuntan que al mismo tiempo que la EA tiene una enorme fuerza para representar un marco teórico con múltiples referencias de investigaciones en Brasil, esta gran diversidad de enfoques puede indicar una fragilidad y generar inseguridad para las investigaciones. Sin embargo, también puede ser vista como una potencialidad para el campo, como ya se ha señalado en los artículos de análisis de eventos anteriores. Este año se diferencia por el diálogo del campo con otras áreas de conocimiento y los participantes de la investigación, que se han ampliado a una diversidad de actores sociales.
Citas
AVANZI, M. R.; SILVA, R. L. F. Traçando os caminhos da pesquisa em educação ambiental: uma reflexão sobre o II EPEA. Quaestio, v. 6, n. 1, p. 123-132, 2004.
BOURDIEU, P. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. Tradução de Denice Bárbara Catani. São Paulo: Ed. UNESP, 2004.
CARVALHO, L. M.; MEGID NETO, J. (org.). Estado da arte da pesquisa em educação ambiental no Brasil (1981-2020): metanálises e narrativas de um campo complexo e plural. Campinas: FE/UNICAMP, 2024.
CARVALHO, L. M.; MEGID NETO, J.; KAWASAKI, C. S.; BONOTTO, D. M. B.; AMARAL, I. A.; FERNANDES, J. A. B.; SANTANA, L. C.; CARVALHO, M. B. S. S.; CAVALARI, R. M. F. Environmental education research in Brazil: some highlights from theses and dissertations. Environmental Education Research, v. 24, p. 1-17, 2019.
FERNANDES, J. A. B.; KAWASAKI, C. S. A pesquisa em educação ambiental e questões metodológicas: relato do grupo de discussão de pesquisa no VI EPEA. Pesquisa em Educação Ambiental, Rio Claro, v. 7, n. 2, p. 91-103, jul./dez. 2012.
FREITAS, D.; OLIVEIRA, H. T. Pesquisa em Educação Ambiental: um panorama de suas tendências metodológicas. Pesquisa em Educação Ambiental, Rio Claro, v. 1, n. 1, p. 175-191, jul./dez. 2006.
HART, P.; HART, C.; AGUAYO, C.; THIEMANN, F. T. Theoretical and methodological trends in environmental education research. Pesquisa em Educação Ambiental (Online), v. 13, p. 75-91, 2018.
KAWASAKI, C. S.; CARVALHO, L. M. A pesquisa em Educação Ambiental como campo acadêmico/científico na perspectiva de Bourdieu. In: CARVALHO, L. M.; MEGID NETO, J. (org.). Estado da arte da pesquisa em educação ambiental no Brasil (1981-2020): metanálises e narrativas de um campo complexo e plural. Campinas: FE/UNICAMP, 2024. p. 162-187.
KAWASAKI, C. S.; CUNHA, T. M. Perspectivas (teórico)-metodológicas para o campo da pesquisa em educação ambiental: dilemas e avanços no GDP metodologia. Pesquisa em Educação Ambiental (Online), v. 13, p. 100-110, 2018.
LAYRARGUES, P. P.; LIMA, G. F. da C. As macrotendências político-pedagógicas da educação ambiental brasileira. Ambiente & Sociedade, v. 17, n. 1, p. 23-40, 2014.
LEFF, E. Ecologia Política: da desconstrução do capital à territorialização da vida. Tradução de Jorge Calvimonte. Campinas: Editora da Unicamp, 2021.
ROSA, A.V.; SORRENTINO, M.; RAYMUNDO M. H. A. (org.). Dossiê sobre o desmonte das Políticas Públicas de Educação Ambiental na gestão do Governo Federal: 2019-2022. Brasília: EAResiste, 2022. 32 p.
SAMPAIO, R. C.; SANCHEZ, C. S.; MARIOTO, D. J. F.; ARAUJO, B. C. S.; HERÉDIA, L. H. O.; PAZ, F. S.; SOUZA, J. R. Muita Bardin, pouca qualidade: uma avaliação sobre as análises de conteúdo qualitativas no Brasil. Revista Pesquisa Qualitativa, v. 10, n. 25, p. 464-494, 2022.
SAUVÉ, L. Para construir un patrimonio de investigación en educación ambiental. Tópicos en Educación Ambiental, v. 2, n. 5, p. 51-68, 2000.
TEIXEIRA, P. M. M.; MEGID, J. Uma proposta de tipologia para pesquisas de natureza interventiva. Ciênc. Educ., Bauru, v. 23, n. 4, p. 1055-1076, 2017.
TOZONI-REIS, M. F. C.; KAWASAKI, C. S. Questões Metodológicas na Pesquisa em Educação Ambiental: necessidades e desafios. Pesquisa em Educação Ambiental, Rio Claro, v. 11, n. 2, p. 97-104, jul./dez. 2016.
TOZONI-REIS, M. F. C.; SOUZA, D. C. Pesquisa em Educação Ambiental e Questões Metodológicas: uma discussão coletiva. Pesquisa em Educação Ambiental, Rio Claro, v. 9, n. 1, p. 133-143, jan./jun. 2014.
VIEIRA, F. P.; BARZANO, M. P.; MATOS, Z. M. R. (org.). In: XI Encontro Pesquisa em Educação Ambiental (XI EPEA). 2023. Campina Grande. Anais[...]. Campina Grande: Realize eventos, 2023. 1804p. v. 1. n. 1.