Ce qui est dit sans se dire
perceptions lors des expériences dans le groupe de discussion sur la recherche de la formation des enseignants en éducation environnementale
DOI :
https://doi.org/10.18675/2177-580X.2025-18890Mots-clés :
Recherche en éducation environnementale, XI EPEA., Formation des enseignants, Complémentarité entre le discursif et le phénoménologique, Perceptions au-delà du verbal/textuelRésumé
Dans cet article, nous caractérisons les chemins que la recherche en éducation environnementale a empruntés pour comprendre les processus de formation des éducateurs et enseignants en environnement. Nous exerçons une perspective complémentaire entre l'analyse textuelle discursive et les expériences vécues au sein du Groupe de Discussion de Recherche (GDR) sur le thème lors de la XIe Rencontre de Recherche en Éducation Environnementale (EPEA, en portugais). En phénoménologie, l'expérience vécue et la perception directe des phénomènes sont essentielles pour comprendre le monde et la conscience. Ainsi, nous présentons nos perceptions de l'expérience holistique au sein du GDR intitulé "Recherche en éducation environnementale et formation des éducateurs et enseignants", y compris un examen des manuscrits présentés dans le GDR et des descriptions de ce qui transcende le langage verbal/textuel dans la production académique à l'EPEA. Nous soulignons comme catégories d'analyse les aspects suivants : (i) l'éclat dans les yeux du chercheur ; (ii) les synergies des rencontres fructueuses ; et (iii) la possibilité d'apprendre de Mère Terre. Ces réflexions contribuent au débat sur la recherche et les processus de formation des éducateurs et enseignants ancrés dans un tournant ontologique en éducation environnementale qui permet de surmonter les visions anthropocentriques, encore prévalentes dans le domaine, et de générer de véritables connections dans des manières alternatives d’être, de représenter, et d’agir dans le monde.
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